MIGUEL GONÇALVES MENDES
Realizador, Produtor
Miguel Gonçalves Mendes
nasceu na Covilhã em 1978. Foi ator e encenador e chegou a estudar Arqueologia
e Relações Internacionais, mas foi o Cinema que o apaixonou. E hoje é um dos
realizadores portugueses mais conceituados da sua geração, cuja obra inclui
várias longas e curtas metragens para cinema e televisão, onde encontramos
cruzamentos constantes entre documentário e ficção, num estilo único que
ultrapassou as fronteiras do seu país e alcançou um grande sucesso por todo o
mundo.
Licenciou-se em Cinema em 2005, na ESTC (Escola Superior de Teatro e Cinema), mas três anos antes decidiu fundar a sua própria produtora, a JumpCut – com a qual tem concretizado a maioria dos seus filmes e auxiliado a produção de projetos de outros realizadores.
O seu primeiro filme foi “D. Nieves”, uma curta metragem documental sobre a proximidade cultural entre Portugal e a Galiza. Com ela ganhou alguns prémios em festivais, nacionais e internacionais, começando a trilhar um percurso único no panorama português e europeu.
Em 2004 o realizador lança “Autografia”, a sua primeira longa metragem. Foi um documentário sobre o pintor e poeta surrealista Mário Cesariny, com uma abordagem nunca antes vista à vida e obra do artista, um dos mais importantes da cultura portuguesa contemporânea. Aclamado pelo público e pela crítica, foi agraciado com o grande prémio do festival internacional DocLisboa para Melhor Documentário Português.
Três anos depois surge “Floripes”, um híbrido entre ficção e realidade que partiu da lenda algarvia da Moura Encantada para fazer uma reflexão sobre os medos de um povo, e que foi mais uma prova da versatilidade do cinema de Miguel Gonçalves Mendes.
Versatilidade e originalidade que seriam absolutamente confirmadas com a longa seguinte, “José e Pilar”, lançado em 2010 e coproduzido pelo O2 Filmes, um documentário que mostra um retrato íntimo da relação entre José Saramago, escritor português e Prémio Nobel da Literatura, e a sua mulher, a jornalista e tradutora Pilar del Río. É até hoje o maior sucesso da filmografia do cineasta, tendo sido lançado e aplaudido em mais de vinte países e selecionado para representar Portugal na candidatura ao Oscar de Melhor Filme Internacional.
Licenciou-se em Cinema em 2005, na ESTC (Escola Superior de Teatro e Cinema), mas três anos antes decidiu fundar a sua própria produtora, a JumpCut – com a qual tem concretizado a maioria dos seus filmes e auxiliado a produção de projetos de outros realizadores.
O seu primeiro filme foi “D. Nieves”, uma curta metragem documental sobre a proximidade cultural entre Portugal e a Galiza. Com ela ganhou alguns prémios em festivais, nacionais e internacionais, começando a trilhar um percurso único no panorama português e europeu.
Em 2004 o realizador lança “Autografia”, a sua primeira longa metragem. Foi um documentário sobre o pintor e poeta surrealista Mário Cesariny, com uma abordagem nunca antes vista à vida e obra do artista, um dos mais importantes da cultura portuguesa contemporânea. Aclamado pelo público e pela crítica, foi agraciado com o grande prémio do festival internacional DocLisboa para Melhor Documentário Português.
Três anos depois surge “Floripes”, um híbrido entre ficção e realidade que partiu da lenda algarvia da Moura Encantada para fazer uma reflexão sobre os medos de um povo, e que foi mais uma prova da versatilidade do cinema de Miguel Gonçalves Mendes.
Versatilidade e originalidade que seriam absolutamente confirmadas com a longa seguinte, “José e Pilar”, lançado em 2010 e coproduzido pelo O2 Filmes, um documentário que mostra um retrato íntimo da relação entre José Saramago, escritor português e Prémio Nobel da Literatura, e a sua mulher, a jornalista e tradutora Pilar del Río. É até hoje o maior sucesso da filmografia do cineasta, tendo sido lançado e aplaudido em mais de vinte países e selecionado para representar Portugal na candidatura ao Oscar de Melhor Filme Internacional.
Em 2012, Miguel Gonçalves
Mendes lançou “Nada Tenho de Meu”,
uma espécie de diário visual de uma viagem até ao Extremo Oriente, feita pelo
realizador com os escritores Tatiana Salem Levy e João Paulo Cuenca, para uma
troca de experiências com artistas e pensadores de Macau, Hong Kong, Vietname e
Cambodja. Desta viagem resultou uma minissérie e uma versão cinematográfica.
O mais recente filme de Miguel Gonçalves Mendes, “O Labirinto da Saudade”, é mais uma homenagem a uma grande figura da sociedade portuguesa: o filósofo e ensaísta Eduardo Lourenço. Produzido pela produtora Longshot com fundos privados e lançado em 2018, é a adaptação do livro homónimo do autor, num filme que faz uma reflexão profunda e surpreendente sobre a identidade portuguesa.
O trabalho de Miguel Gonçalves Mendes como produtor é tão vasto como no campo da realização. Entre os filmes que produziu destacam-se “As Cartas do Rei Artur”, documentário de Cláudia Rita Oliveira sobre a relação do pintor surrealista Cruzeiro Seixas com Mário Cesariny, e “Retratação”, de Victor Rocha, sobre o artista Fernando Lemos, e que se encontra em preparação.
Para a O2 Miguel Gonçalves Mendes assinou também um episódio da série documental “A Verdade de Cada Um”, subordinado ao tema da Educação, bem como o seu próximo filme, “O Sentido da Vida”, que também será transformado numa minissérie de 8 episódios, e que será uma jornada épica em busca do significado da existência humana, viajando à volta do mundo para traçar a rota de uma doença incurável trazida pelos portugueses durante as navegações. O filme conta com personalidades conceituadas de vários cantos do mundo, como o escritor português Valter Hugo Mãe, a artista japonesa Mariko Mori, a política Marina Silva, o juiz espanhol Baltasar Garzón, o astronauta dinamarquês Andreas Mogensen, o músico islandês Hilmar Örn Hilmarsson e o ator porno estadunidense Colby Keller. Ao mesmo tempo, o realizador está a desenvolver uma adaptação para cinema do romance “O Evangelho Segundo Jesus Cristo”, de José Saramago.
O mais recente filme de Miguel Gonçalves Mendes, “O Labirinto da Saudade”, é mais uma homenagem a uma grande figura da sociedade portuguesa: o filósofo e ensaísta Eduardo Lourenço. Produzido pela produtora Longshot com fundos privados e lançado em 2018, é a adaptação do livro homónimo do autor, num filme que faz uma reflexão profunda e surpreendente sobre a identidade portuguesa.
O trabalho de Miguel Gonçalves Mendes como produtor é tão vasto como no campo da realização. Entre os filmes que produziu destacam-se “As Cartas do Rei Artur”, documentário de Cláudia Rita Oliveira sobre a relação do pintor surrealista Cruzeiro Seixas com Mário Cesariny, e “Retratação”, de Victor Rocha, sobre o artista Fernando Lemos, e que se encontra em preparação.
Para a O2 Miguel Gonçalves Mendes assinou também um episódio da série documental “A Verdade de Cada Um”, subordinado ao tema da Educação, bem como o seu próximo filme, “O Sentido da Vida”, que também será transformado numa minissérie de 8 episódios, e que será uma jornada épica em busca do significado da existência humana, viajando à volta do mundo para traçar a rota de uma doença incurável trazida pelos portugueses durante as navegações. O filme conta com personalidades conceituadas de vários cantos do mundo, como o escritor português Valter Hugo Mãe, a artista japonesa Mariko Mori, a política Marina Silva, o juiz espanhol Baltasar Garzón, o astronauta dinamarquês Andreas Mogensen, o músico islandês Hilmar Örn Hilmarsson e o ator porno estadunidense Colby Keller. Ao mesmo tempo, o realizador está a desenvolver uma adaptação para cinema do romance “O Evangelho Segundo Jesus Cristo”, de José Saramago.